quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Trabalho Acadêmico

As diversas finalidades do trabalho acadêmico podem se resumir em apresentar, demonstrar, difundir, recuperar ou contestar o conhecimento produzido, acumulado ou transmitido. Ao apresentar resultados, o texto acadêmico atende à necessidade de publicidade relativa ao processo de conhecimento. A pesquisa realizada, a ideia concebida ou a dedução feita perecem se não vierem a público; por esse motivo existem diversos canais de publicidade adequados aos diferentes trabalhos: as defesas públicas, os periódicos, as comunicações e a multimídia virtual são alguns desses. A demonstração do conhecimento é necessidade na comunidade acadêmica, onde esse conhecimento é o critério de mérito e acesso. Assim, existem as provas, concursos e diversos outros processos de avaliação pelos quais se constata a construção ou transmissão do saber. Difundir o conhecimento às esferas externas à comunidade acadêmica é atividade cada vez mais presente nas instituições de ensino, pesquisa e extensão, e o texto correspondente a essa prática tem característica própria sem abandonar a maior parte dos critérios de cientificidade. A recuperação do conhecimento é outra finalidade do texto acadêmico. Com bastante freqüência, parcelas significativas do conhecimento caem no esquecimento das comunidades e das pessoas; a recuperação e manutenção ativa da maior diversidade de saberes é finalidade importante de atividades científicas objeto da produção de texto. Quase todo conhecimento produzido é contestado. Essa contestação, em que não constitua conhecimento diferenciado, certamente é etapa contribuinte no processo da construção do saber que contesta, quer por validá-lo, quer por refutá-lo. As finalidades do texto acadêmico certamente não se esgotam nessas, mas ficam aqui exemplificadas. Para atender à diversidade dessas finalidades, existe a multiplicidade de formas, entre as quais se encontram alguns conhecidos tipos, sobre os quais se estabelece conceito difuso

terça-feira, 3 de agosto de 2010

As desculpas das mulheres que não colam mais

Dor de cabeça, celular na bolsa, trabalho de faculdade e outras bobagens que falamos para fugir deles.



Inventar uma desculpa pode ser a saída mais fácil para diversas situações: fugir daquele cara chato, enrolar o namorado ou deixar o sexo para amanhã. Depois de listar as mentirinhas dos homens, Delas aponta as explicações mais usadas pelas mulheres. Para isso contamos com a ajuda do ator Marcos Wainberg, em cartaz na capital paulista com a peça “Diálogos do Pênis”, e Marcelo Vitorino, autor do blog “Pergunte ao Urso”, conhecido por sempre ter respostas divertidas até para as questões mais sérias.

Ai não. Estou com dor de cabeça
É um clássico. Trata-se da mentira número 1 do vasto repertório feminino. Os homens odeiam justamente por ser usada bem na hora do sexo. Pura sacanagem! “Fora que sexo é bom para dor de cabeça”, brinca Marcos.

Não escutei o celular, estava na bolsa!
Essa é uma desculpa perfeitamente aceitável e, muitas vezes, verdadeira. Isso porque a maioria das mulheres realmente perde o celular na bolsa. “Algumas [bolsas] lembram aquelas casinhas de desenho infantil, uma porta minúscula que te leva para um palácio”, diz Marcelo. Mas atenção rapazes: se ela não retornar a ligação em até três horas é lorota das boas. Fica a dica!

Tenho que cuidar do meu irmãozinho
A explicação até seria fofa, se não fosse tão manjada. Da próxima vez que pensar nessa saída, incremente e diga pelo menos que vai levar o pequeno ao parque de diversões. Dignidade é bom e todo mundo gosta - até na hora do fora!

Não se preocupe, esse meu amigo é gay
E só por isso ele pode apalpar os seus seios vigorosamente? Situação complicada. Os caras até engolem essa história de amigo gay, mas ficam com as antenas ligadas: você dança no primeiro sinal de virilidade do best friend.

Não vai dar, estou trabalhando muito

A desculpinha de estar sem tempo só convence em casos extremos. “Ela é jurada do julgamento do O.J. Simpson? É astronauta e está se preparando para a primeira missão tripulada à Marte? É plantonista em hospital público?”, questiona Marcelo.

Não posso sair, tenho que lavar o cabelo ainda
Essa é bem sem-vergonha e usada para recusar programinhas de última hora. Não costuma funcionar porque os homens não conseguem relacionar “cuidados” com “cabelos”. Para eles, basta lavar e pronto.

Tenho trabalho da faculdade (ou do escritório) para fazer
Essa só cola com quem nunca frequentou uma sala de aula. “Todo mundo sabe que trabalho vem - hierarquicamente - atrás de levar sopão para os desabrigados, tentar convencer o Irã a não ter armas nucleares ou assistir aquele documentário sobre a vida sexual das mariposas do hemisfério norte”, detona o Urso.

Você é o segundo cara da minha vida
Perceba como eles ficam nervosos com essa máxima: “Ah, claro. Só se for contando os dessa semana”, ironiza Marcelo. Quer um conselho? Na dúvida, não diga nada.